segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Desfolhar-se

Imerso no silêncio destas rosas
Da triste placidez que me permeia,
Os sonhos se reduzem à poeira
Que forma as minhas cinzas lutuosas;

Rasgando as minhas fontes lacrimosas
Com dores que circulam minha veia,
Me entrego a senetude que passeia
No campo florescido em mil neuroses;

Em vez da liberdade que me acalma
Só vejo a eternidade da minh'alma
Fundir-se num terreno de miséria,

E assim eu me aprofundo no tormento
Que imerge esse meu ser no sentimento
Do ardor que se desfolha em minha matéria.

Um comentário:

medusa que costura insanidades disse...

relendo esse
sempre veias,artérias,fluidos,entranhas
fala-dor da alma