domingo, 13 de setembro de 2009

Caos

A flor da consciência
Sorri mil nuvens negras
De insânia e de mercúrio
Nos céus da minha mente.

Canteiros de quimeras
Florescem luas mortas
Caídas pelos vales
De cinzas da esperança.

Um chumbo violáceo
Já brota nos meus nervos
Botões de supernovas
Gritando de histeria.

Harmônicos de inferno
Ecoam na minha alma
Seus anjos de ferrugem
Voando meus delírios

E os olhos dessa vida
Enterram sóis de sonho
Na quântica galáxia
Do caos dessa existência.


7/8/09

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