Pedaços de luares já se escondem
No céu que resplandece cores frias
Tingindo as suas plenas harmonias
Por olhos que se perdem n'orizonte;
Andando pelas águas da agonia
Vertida das artérias como fonte,
Me vejo sob as ondas desse afronte
Que banha esse meu ser em letargia;
Nas telas que refletem o meu nada
Eu vejo em minha face deformada
Os sonhos que se abraçam num conflito;
À luz ocidental do sol de gelo
Imerjo minha mente ao pesadelo
Vivido nos escombros do infinito.
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