Imerso pelos mares do meu sono
Me perco nas paredes da tristeza
Que sopram suas brisas de abandono
Na mente entorpecida em incerteza;
Andando pelas águas tão inertes
Do campo colorido pela aurora,
Me vejo enegrecido sob as vestes
Das chamas que se apagam a cada hora;
É triste a sinfonia que já ouço
Provinda destes céus crepusculares,
Prendendo este meu ser no calabouço
Da noite que reside em meus olhares;
E assim sob essa manta perecida
Do inverno que me envolve e me permeia,
Transcorre o dissabor da minha vida
Na forma dessas lágrimas de areia.
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