À minha insônia...
Deitado sob um céu de negras cores
Que cobre este meu ser com sonolência,
Mergulho na sublime transcendência
Do sonho pincelado em mil sabores;
À lua já transposta em evidência
Mostrando seus monótonos langores,
Sentidos reverberam seus torpores
Envoltos sob o véu da inconsciência;
Por olhos que não podem mais contê-las
Descanso no silêncio das estrelas
Prendido pelas teias do abandono;
Guiado pela noite tão oblíqua
Me perco nessa terra mais longínqua
Jazida entre as paredes do meu sono.
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