Por densos relvados castanhos
Que beijam os céus reluzentes,
As luas de corpos estranhos
Exibem seus traços dementes;
Ardendo tais brumas vapóreas
No espesso oceano de flores,
As rubras paisagens herbóreas
Revelam seus ocres torpores;
Nas vimes paredes etéreas
Que formam a noite viscosa,
As chuvas escorrem cimérias
Tal negra matiz lacrimosa;
Por frios acordes velados
Que vertem funesta dormência,
Os céus jazerão consternados
Na pálida azul florescência;
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Um comentário:
"As luas de corpos estranhos
Exibem seus traços dementes;"
*-*
aaaah, tio kat
:*
nao preciso dizer nada, né!
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