Que brilha nos mares eternos,
Imerge esta nau transcendente
Nos vales de infindos infernos;
Na vil terminal ilusória
Perdida n'angústia desdita,
Aflui esta letal desmemória
Por versos em dor infinita;
Na densa e atonal sinfonia
De langues acordes aéreos,
Ressoa esta abismal agonia
Por vastos rochedos funéreos;
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