Anoiteceram cinzas na Lua do meu ser
E amanheceu tristeza na pele do meu cosmo;
Agora, o que restou são galáxias de ilusão
Fulgindo desalentos pelo céu de minha garganta;
Anoiteceu Lua sobre as cinzas do meu ser
E morreu asfalto pela curva da existência
Deixando-me castelos de tempo-espaço destruídos
A tingir gelo sobre meus olhos de esperança.
Surgindo quietude nas ruínas do meu ser
E ferrugem corrosiva dos veios da matéria,
Escrevo o pranto seco da estrela dos meus sonhos
Nos mármores etéreos do universo desta vida;
Por entre os rios rubros de alegria e de acalanto,
Nasceu o azul-silêncio do relógio desta alma
Que imerge sob o sono da eternidade sem aurora.
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