domingo, 13 de setembro de 2009
A Árvore
Em meio a tão insone atmosfera
De caos e de volúpia transcendentes,
Germinam os seus frutos e sementes
Nutrida por um solo em chaga austera;
Sob secas e tormentas tão severas,
Ascendem os seus galhos, em torrentes
Pro abismo desses céus incandescentes
Morados por demônios e quimeras.
Aos ventos divagantes e velozes
Que, loucos, verbalizam suas vozes
De insânias divagantes em venetas,
Floresce sob a angústia e sob o medo
Essa árvore que definha, já tão cedo,
Num mundo submerso em nuvens pretas!
1/9/09
*poema inspirado pela pintura do Zdzislaw Beksinki, mostrada na imagem acima.
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