A tarde que respira cisnes brancos
No mar incandescente de suas nuvens
Exala a tenra essência que me envolve
Na pétala arquejante de seus braços.
A viga que estrutura o coração
Na pele iridescente dos seus beijos
É o ventre que floresce os sentimentos
Que embalam as cantigas da minha alma.
Nas linhas do crepúsculo que me embraçam
Em réquiens de harmonias esteleares
Desenho o tom sereno das paisagens
Que hão de resguardar o amor nascente.
Por córregos fluentes do meu ser
Que pulsam a água ardente dos desejos
Ressoa a chama doce das carícias
Atando o nosso ser em véus de sonho.
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