Ouvindo as melodias dum solfejo
Que os ventos já tremulam como sinos,
Já brilham tais poentes cristalinos
As notas da existência que eu arpejo;
Sonhando com a origem do lampejo
Formado pela brasa dos destinos,
Mergulho em direção aos feixes finos
Tecendo o véu de estrelas que eu desejo...
Nos átomos que vibram neste instante
A astral disritmia ressonante,
Ascendo a minha essência ao céu disperso;
Despido da matéria tão vazia
Transmuto a minha cósmica energia
Além da massa exangue do universo.
21/4/08
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Um comentário:
como sempre, muito bom.
cê escreve demais, carlos! quê isso, ou.
tem que lançar livro. de verdade.
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