Tais ermas celestes estradas
Em campos de azuis arvoredos,
Exalam seus curvos segredos
Por doces fragrâncias douradas;
Exibe o seu frágil lampejo
Tingido nas cores mais vimes,
Nutrindo os encantos sublimes
Com denso fulgor do desejo;
Nos mantos de noites silentes
Tecido em membranas tão vivas,
Fulgura em centelhas lascivas
As rubras carícias ardentes;
Derrama a s'a avérnica essência
No mar dos profundos olhares,
Fulgindo na luz dos luares
A nossa eternal ascendência.
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