Por lágrimas fluentes transluzidas
Na lua que do espaço se levanta,
Expalana seu vigor que me acalanta
Por átrios de fragrâncias esquecidas;
Por olhos de membranas perecidas
Ao lume do horizonte que me espanta,
Arpeja esta harmonia que me encanta
Nos quadros de miragens aturdidas;
Tristeza que das veias se desflora
Vertendo nos matizes desta aurora
As dores mais silentes do meu fardo;
Nas fibras desta carne que me veste
Envolvo-me no abraço mais celeste
Do eterno dissabor em que eu ardo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário