Provinda do deserto da Suméria,
É a besta que comanda os quatro ventos
E espalha pelo mundo o caos sangrento
Por meio duma chaga deletéria;
Arcanjo da tristeza e da miséria,
Carrega no seus braços pestilentos
A muda da discórdia e do tormento
Que brota em todo ser em dor etérea.
Horrenda, tão nefasta criatura,
Senhora das planícies obscuras
E terras de paisagens mais devassas
Ressoa pelos céus, à lua acesa,
O canto que destrói a natureza
E torna toda vida em mil desgraças!
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