Deitado neste largo céu de sonhos,
Escrevo a minha errante astronomia
Tangente a sua estrela irradiante
Que há de me embraçar em meus delírios;
O sangue tão ardente que me nutre
Com lânguidos sabores dos seus traços
Já pulsa em supernovas tatuadas
Na pele inextesível dos desejos;
Na cor deste oceano de quimeras
Que tinge o mundo onírico em lembranças,
Transpira a doce Lua dos olhares
Fulgindo, envernizado, o seu reflexo;
E além das curvas frias deste vento
Soprado ao horizonte em que me encontro,
Contemplo o florescer de sua estrela
No cosmo sazonal dos sentimentos.
10/9/08
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Um comentário:
Maravilhoso!
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