Noturnas fragrâncias de lírios murchantes
Colorem painéis de ancestral congruência,
Tais vultos propagam s'a vã consciência
No prado infernal de belezas errantes;
Cinzentas molduras de sombras bailantes
Formando um balé de profana indolência,
Vertendo ao luar fantasmal transcendência
Ao longo das frias correntes silvantes;
Por astros que fulgem nas mantas do céu
Se forma um febril e espiral carrossel
De pálida essência em vigor abstrato;
Por luas qu'exclamam s'as tristes venetas
Emergem assim estas vis silhuetas
Clamando terror em seu fusco teatro.
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Um comentário:
um dos meus favoritos <3
adorei mesmo.
;*
amo você.
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