Noturnos lampejos de austero luar
Colorem de prata as folhas tão frias,
Levando o acalanto do argento brilhar
Pr'as langues memórias de faces vazias;
Nas ermas visões das espessas brumagens
Cobrindo sem fim as mais verdes montanhas,
Exalam perfumes de brancas plumagens
Que nutre em torpor minhas negras entranhas;
Serenas correntes de brisas translúcidas
Num baile espiral de gentil finitude,
Reflete pr'a mim as miragens tão fúlgidas
Qu'envolvem meu ser na eternal quietude.
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